Olhares sobre a Covid-19, Marco Zero: Paris, por Léa Rener

Conteúdo apoiado pelo Itaú Cultural

No dia 12 de março, Emmanuel Macron anunciava as primeiras medidas para controle do avanço da covid-19 na França. “Estamos em guerra”, afirmou o presidente francês em um discurso televisionado que durou mais de 25 minutos.

“Naquela noite, eu estava trabalhando na abertura de um festival de cinema”, lembra a fotógrafa francesa Léa Rener, 29 anos. “No encerramento da solenidade já sabíamos que seria difícil levar o evento até o final”, conta. Dois dias depois, tinha início a quarentena na França e no dia 17 de março o país anunciava o fechamento de suas fronteiras.

“Profissionalmente, minha atividade como fotógrafa, parou. Mas venho tirando fotos da casa ou pela janela, em um diário visual com pequenos eventos e sentimentos”, conta a fotógrafa, que vive com o namorado.

Para Léa, o isolamento não é o pior. “Temos um lugar para dormir e muitas pessoas não têm essa mesma sorte. Ficar doente pode ser bem mais agressivo. É preciso ser paciente nesse momento”.

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