“Carga Máxima”, de Santi Carneri, por Fernanda Chemale

A fotografia representa para mim hoje uma sensação, um gerador de emoções. “Carga Máxima”, de Santi Carneri, é uma experiência visceral de encontros e experimentações.

Carga Máxima foi editado junto com Julieta Escardó, durante a maratona de edição do V Fórum Latino-americano de fotografia de São Paulo, do qual participei no início de junho no Itaú Cultural.

Santi – que passou mais de mil dias fotografando o movimento do elevador do edifício de 22 andares onde trabalhava, em Assunção, no Paraguai, em uma média de seis viagens de elevador por dia – tinha um percurso traçado e estava receptivo às relações que o grupo estabeleceu conforme a condução do exercício.

A cada problema posto desenhava-se uma narrativa do cotidiano, do espaço, do sistema, sugerindo um aprisionamento provocador de sensações diversas dentro de um elevador. O mundo dentro da caixa.

A subjetividade de “Carga Máxima”, me transporta à “Copyright 1978” do artista inglês Brian Griffin e sua construção de imagens sobre uma atitude social.

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Fernanda Chemale (http://www.fernandachemale.com.br/) é fotógrafa e artista visual. Trabalha questões relacionadas à fotografia e memória desenvolvendo projetos artísticos e documentais. É autora dos livros Tempo de Rock e Luz, ElefanteCidadeSerpente e Desordem, este último com a poeta Gisela Rodrigues.

 

Veja as fotos de “Carga Máxima”, de Santi Carneri, aqui

 

 

 

Para saber mais sobre Santi Carneri e Brian Griffin:

http://www.santicarneri.com

http://www.santicarneri.com/the-elevator

https://www.briangriffin.co.uk/photography/projects/brian-griffin-copyright-1978

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