foto 1 – nataliaarjones_ifa_2014.png
IFÁ, 2014. Essa foi a primeira foto que eu pintei. Foi em 2014, show da IFÁ, banda de afrobeat de Salvador. Nesse show eu tive um problema que me acompanhou durante muito tempo: equipamento limitado para shows com pouca luz. Quando eu cheguei em casa, frustrada com o resultado (fotos muito escuras), resolvi contrastar ainda mais na edição e jogar umas cores por cima do PB. Fiz sem medo e mostrei pra banda. A galera pirou e me chamou pra trampar fixo com eles e isso durou 3 anos!
foto 2 – nataliaarjones_ifa_2015.png
IFÁ, 2015. Ainda passando pelo mesmo problema do equipamento limitado, comecei a arriscar mais técnicas para driblar a barreira de tentar congelar os músicos no palco e fazer fotos diferentes, com movimentos, que retratasse mais a música e a expressão. Adoro essa!
foto 3 – nataliaarjones_jalloo_2016.png
Jalloo, 2016. Essa marca um momento em que eu decidi olhar pro show como público, esquecer um pouco a obrigação do trabalho e me entregar ao show, me emocionar. Foi o primeiro show de Jalloo em Salvador e eu estava muito feliz em estar lá, queria muito ver aquele show. Juntei essas duas vontades e o resultado foi esse: fotos com mais sentimento, uma captura dessa conexão do artista com o público, comigo.
foto 4 – nataliaarjones_larissaluz_2016.png
Larissa Luz, 2016. O show de Larissa me impactou muito desde a primeira vez que vi. Quando tive oportunidade de fotografar, fiquei bem atenta às expressões dela no palco, as explosões e interpretações. Depois do show corri pra casa pra pintar nas fotos o que eu tinha visto no show.
foto 5 – nataliaarjones_letrux_2017.png
Letrux, 2017. Fui pra esse show com a câmera na bolsa sem pretensões e voltei pra casa com um super trabalho em mãos. Depois do resultado dessas fotos eu entendi que o caminho percorrido tinha chegado em um lugar meu. Unir minha conexão com o show e colocar na foto o que eu senti naquele momento tava dando cada vez mais certo pro resultado final.
foto 6 – nataliaarjones_letrux_2018.png
Letrux, 2018. Essa foto retrata um momento muito importante pra mim, a partir desse ano eu consegui unir os elementos que eu pesquisei e busquei nos anos anteriores: a conexão com o momento do show, a melhoraria do meu equipamento, melhoria das minhas técnicas de shooting, utilização das interferências na luz e meu trabalho na pós edição. Consegui chegar na minha linguagem própria e entender ela.